19

Jan 2009

Nada é Original (via SwissMiss)

Nada é original. Roube de algum lugar que ressone com sua inspiração ou alimente sua imaginação.

Devore filmes antigos, novos filmes, músicas, livros, pinturas, fotografias, poemas, sonhos, conversas aleatórias, arquitetura, pontes, sinais de trânsito, árvores, nuvens, águas, luz e sombras. Selecione só coisas para roubar daquilo que fala diretamente com a sua alma. Se você faz isso, seu trabalho (e roubo) serão autênticos.

Autencidade é de valor inestimável; originalidade é inexistente.

E não se intimide em admitir seu roubo – celebre-o como se sentisse como ele. De qualquer modo, sempre lembre o que Jean-Luc Godard disse: “Não é de onde você pega as coisas – é para onde você as leva.”

Via SwissMiss.

Conto Zen – É mesmo?

Uma linda garota da vila ficou grávida. Seus pais, encolerizados, exigiram saber quem era o pai. Inicialmente resistente a confessar, a ansiosa e embaraçada menina finalmente acusou Hakuin, o mestre Zen o qual todos da vila reverenciavam profundamente por viver uma vida digna. Quando os insultados pais confrontaram Hakuin com a acusação de sua filha, ele simplesmente disse:

“É mesmo?”

Quando a criança nasceu, os pais a levaram para Hakuin, o qual agora era visto como um pária por todos da região. Eles exigiram que ele tomasse conta da criança, uma vez que essa era sua responsabilidade.

“É mesmo?” Hakuin disse calmamente enquanto aceitava a criança.

Por muitos meses ele cuidou carinhosamente da criança até o dia em que a menina não agüentou mais sustentar a mentira e confessou que o pai verdadeiro era um jovem da vila que ela estava tentando proteger.

Os pais imediatamente foram a Hakuin, constrangidos, para ver se ele poderia devolver a guarda do bebê. Com profusas desculpas eles explicaram o que tinha acontecido.

“É mesmo?” disse Hakuin enquanto devolvia a criança.

Histórias e arquétipos

E eu continuo lendo Jornada do Escritor, de Christopher Vogler. O livro me parece um guia pra vida tanto quanto é para roteiros… Mas vai de se acreditar que nossa vida também é uma história, e agora digo que somos heróis de nossas próprias histórias… e tenho certeza de não ser o primeiro a dizer, nem o último.

Vale lembrar daquelas dez lições que tiramos de contos de fadas, que a Jenny Blain listou, em um artigo.

Então aumentamos mais as lições: as estruturas de contos de fadas e mitos se repetem na nossa vida. E isso vem de Joseph Campbell.

O livro é muito inspirado nO Herói de Mil Faces de J.Campbell, que agora está na minha lista para leitura.

E eu também quero ler Jung, explorar mais o reino dos arquétipos, entender melhor como funcionam no Tarot e nos mitos. Existe mesmo um livro Jung e o Tarô, que entra na lista do que eu preciso comprar.

Pensar nisso tudo me lembra do romance fantástico Madru (tentem no link, mas é fácil achar em sebos), que tem 22 capítulos, cada um inspirado num dos arcanos maiores, é uma idéia bem interessante, e eu cheguei a usar, quando escrevi A Tília usando três cartas que tirei do tarot de arcanos maiores que vêm com o livro.

03

Mar 2008

Ilustrações de Jeff Soto

Olha o que eu vi hoje nos meus feeds, no blog Recogedor.

Aquela minha vontade antiga de uma história sem palavras (HQ) até se mexeu lá no fundo do túmulo.

São desenhos inspiradores.
Magic in the Woods - Jeff Soto

Veja o site de Jeff Soto para mais imagens.

24

Feb 2008

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by Russian industrial craftsman Yar Rassadin

Por blog Inspire me, now!

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