30
Dec
Balanço 2007 e planos 2008
É clichê, mas é bom.
Um balanço de 2007.
Em oito aspectos.
Trabalho
Comecei com um emprego medíocre, salário medíocre, trabalhos ruins, saco cheio do chefe.
Troquei em fevereiro, ganhando mais, chances de crescer (e cresci), de aprender (e aprendi), de fazer amigos (e fiz), além da quebra de fazer contatos e lidar com empresas grandes como clientes.
Eu mesmo
Cansado, sem tempo de pensar em mim. Sacrifiquei isso para me formar e manter o emprego… Foi um ano em que este meu lado não desenvolveu, não tive tempo pra mim, engordei, fiquei doente, estressado…
Família
Aparei algumas rebarbas com a família de casa, mas com o restante eu diminuí muito o contato. Cansei de gente me vigiando e tentando controlar a minha vida. Eu ouvi umas coisas que não queria… que ninguém quer ouvir… e não me sinto mais bem entre eles. Mas é resultado de coisas de 2006 ainda.
Dinheiro
Eu não tinha nem pra pagar uma passagem pra Curitiba no começo do ano. Mas viajei duas vezes no segundo semestre. E tenho dinheiro pra comprar livros e tomar um café vienense de vez em quando. =)
Conquistas
Bem… Eu estou seguindo a roda do FengShui pra fazer os apectos, no FengShui que me ensinaram era o lado que se conecta com o sucesso da pessoa. Eu vou falar do que conquistei esse ano então. No meio do artigo mesmo.
Eu conquistei um emprego decente, uma oportunidade de ouro (Obrigado Isabel por se lembrar de mim). Conquistei muita auto-confiança e amor próprio (mas eu só notei agora que o stress passou). Conquistei no começo do ano uma renda que eu planeja pra 2008 só. Aprendi coisas e me desenvolvi que hoje estou como eu imagina ficar daqui mais uns meses, ou anos.
Amores
Eu passei por um trauma logo no começo do ano, mais um. Passei o ano em branco, praticamente. Pra quem meu coração se abriu não pode chegar perto…
Projetos
Não tinha tempo pra me dedicar a nada pessoal, nem meus sonhos, nem meus caminhos aos sonhos. Mas algumas coisas aconteceram. Comecei meu portfólio, o site da Ljosalfaheim, minha coleção de DVDs, e voltei a ter idéias para o meu livro.
Religião
Largada, no time for it. Cheguei a comprar uns livros pra estudar, mas não tive energia suficiente pra absorver o que estava escrito. Acumulei material pra estudar em 2008.
E o bosque que é “minha casa” foi ameaçado de ser cortado, não sei se a ‘minha’ árvore ainda está viva…
E o que eu quero pra 2008?
Quero continuar progredindo profissionalmente, aprender mais design, apurar mais meu senso de ‘bonito’, aprender ‘novas formas de beleza’. Quero aumentar a minha renda. Quero deixar tudo pronto pra minha viagem de 2009. Quero conhecer Florianópolis, viajar pelo menos uma vez pra Curitiba, viajar uma vez pra Itirapuã.
Quero escrever um livro. Quero lançar o Vento Gelado (mais detalhes depois). Quero lançar em janeiro ainda o meu portfólio online. Quero transformar o site da Ljosalfaheim em um portal de paganismo nórdico. Quero receber elogios do dono da empresa onde trabalho (que saiu na Exame, com um prêmio Inovação). Quero a Kaneca.
Quero ler os livros do Edred Thorsson que comprei, quero ler o livro de Seiðr e o Kalevala.
As coisas do coração eu não planejo.
30 Dec 2007 at 4:48 am
Onde achou o Kalevala?
25 Sep 2014 at 3:14 pm
Muito legal seu depoimento, Cris, deu pra sitenr que foi realmente verdadeiro. E por diversos momentos consigo me identificar com o q voce falou, mas… Sem querer ser a voz distoante aqui dos comente1rios, acho que essa sensae7e3o depende da situae7e3o individual de cada um aqui. Me lembra ate um pouco aquela discusse3o sobre qual paeds e9 mais atrasado, Brasil ou Ite1lia, que teve no blog da Babi.De qualquer forma, acho que voce expos bem os motivos para esses seus sentimentos nesse seu ultimo comentario. Nao ter perspectivas profissionais deve ser realmente frustante, independente de onde vocea esteja… e estar aqui, longe da vida que vocea construiu por de9cadas no Brasil, sf3 piora as coisas, obviamente.Eu, para dar um contra-exemplo, vim aqui pra Ite1lia justamente para progredir profissionalmente na minha vida, e minha esposa (brasileira), me acompanha, mas veio com o mesmo objetivo, je1 que trabalhamos na mesma e1rea. Portanto, e9 lf3gico que tambe9m por diversas vezes nos sentimos sozinhos, sem referencias. Mas a batalha que temos que encarar diaramente para viver aqui, assim como todo imigrante, tem um objetivo claro e concreto: a progresse3o profissional. O que eu posso dizer e9 que isto torna as batalhas muito mais suporte1veis, pois cada vitf3ria fornece aquela sensae7e3o de auto-realizae7e3o e e auto-estima que vocea comentou no inedcio do post. c9 claro que essas batalhas se3o lentas, e as vitf3rias veam a conta gotas… se3o na verdade mini-vitf3rias, pequenos passos pra frente, que ocorrem apenas de vez em quando, mas que nos de3o a fore7a para continuar.Sem querer ser o analista de Bage9 aqui, mas acho que sua situae7e3o aqui na Ite1lia merece uma reflexe3o mais cuidadosa: se vc ne3o quer viver para ser somente a esposa de seu marido (o que acho q vc deixa bem claro no seu post), vc deve de fato buscar objetivos profissionais mais concretos, pois acho que e9 isso que mais fortalece nossa auto-estima.Beijos,Leo 😉