Domingo, três dias depois da lua cheia, meia-noite, ou, se desconsiderarmos o horário de verão, 23h.
A lua estava na posição que eu mais gosto, que me traz boas lembranças… Agora novas boas lembranças.
Eu estava no Tim Festival, São Paulo , e tinha acabado de ver a Björk. E preciso dizer, adorei o show, me diverti muito e gosto mais ainda dela. Foi o dinheiro mais bem gasto da minha vida. O show me fez bem, eu estou “com o rosto mais leve” falaram.
E, shame, foi o primeiro show grande que eu fui… eu falo isso num momento que me lembra as crianças do interior que nunca viram o mar, morando onde eu moro é comparável.
Mas fiquei bem chateado porque não tinha dinheiro pra comprar a camiseta da Björk e não pude tirar nenhuma foto.
Ela tocou muitas músicas do álbum novo, o Volta. Começou com Earth Intruders e terminou com Declare Independence, passando por Pagan Poetry (minha favorita), Wandelust e outras.
Estava lá com 10 meninas islandesas tocando instrumentos de sopro mais os eletrônicos.
Entrou com uma roupa que me lembrou um cogumelo, depois ficou com uma bata colorida, árco-íris. O palco enfeitado com bandeirinhas com animais… eu não sei se viajei muito, mas uma pequena parecia que tinha a árvore da vida da Cabala.
Mas agora eu gosto mais de Björk que nunca.