27
Nov
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Nov
Há um tempo atrás eu ouvia Nightwish, bastante. Mas enjoei, enjoei de Blind guardian, de Rhapsody, de Within Temptation e de todas essas coisas, fui ouvir Madonna, Rammstein, SigurRós, Björk e Panic At The Disco. Daí conheci Tori Amos, Brazilian Girls e Mika.
Mas nesse tempo eu soube que a Tarja saiu do Nightwish, mas não acompanhei muito a história.
Dias de nostalgia vieram e desenterrei Rhapsody.
Achei sem querer as músicas novas de Nightwish, sem a Tarja, achei legais… Mas não me atraiu tanto.
Quando me contaram de como a Tarja saiu eu não quis gostar dela, mas fui ouvir… Achei o site dela e um clipe.
Eu adorei o clipe! Adorei o novo estilo dela.
Ela misturou aqueles elementos de Nightwish, dela mesma, da Finlândia e fez algo bem próximo do pop (a Andrea Hagen, ex-Hagalaz’ Runedance, fez o mesmo caminho quando virou Nebelhexë).
E eu gosto desse ‘pop pagão’, mesmo o pagão discreto, sutil… Na verdade prefiro até.
No clipe do novo álbum dela, o My Winter Storm, ela canta I Walk Alone. E aparece de três formas (ou quatro, uma delas eu não soube se era ela).
Dêem uma olhada no próprio site dela aqui.
24
Nov
E eu terminei de ler o Labirinto (Labyrinth) de Kate Mosse.
No começo achei insuportável, irritante, e clichê.
Mas eu comprei, paguei caro, e esperava por esse livro há muito tempo. No começo foi uma decepção… Mas, eu acabei sendo envolvido sem notar pela trama do livro, a história de duas mulheres, uma no século XI e outra nos dias atuais, em torno do mesmo segredo, do Graal.
De novo a discussão do Graal ser uma taça, uma pedra, um segredo, um encanto ou uma idéia. Mas o que ele é para Mosse vocês vão descobrir no livro.
A história se ambienta no sul da França, cita Jerusalém, o Egito e a Inglaterra.
A autora usa os cátaros e a cruzada contra eles e fala do começo da Inquisição.
Meu interesse pelo livro veio quando eu li o “Kate’s advice to writers” que vocês podem ler inteiro em inglês aqui.
24
Nov
É uma série de HQ do Neil Gaiman, a história de Sonho, um dos pepétuos, filhos da noite, não chegam a ser deuses, mas muitas vezes confundidos com eles. São: a Morte, o Destino, o Sonho, o/a Desejo, a Desespero, o Destruição e a Delírio (outrora Deleite).
Dizem que é a obra-prima de Gaiman, autor de Deuses Americanos (American Gods), cheia de referências a mitologias do mundo inteiro, a arte e ao mundo “atrás da coxia”, uma característica bem marcante também no Deuses Americanos.
Eu não gosto de HQs, mas com Sandman foi diferente, me prendi a leitura e não conseguia parar, passava horas por dia lendo.
A história começa com uma seita secreta tentando aprisionar alguém que lhes dará muito poder, mas eles acabam aprisionando alguém errado, com um manto de noite, um rubi no pescoço, um elmo feito dos ossos de um antigo deus morto, com uma anfora de areia…
13
Nov
“Cuidado com o que pedes, podes ter o pedido atendido.”
Cuidado com o que deseja, pode cair na tua cabeça!
E, sim, principalmente, cuidado com QUANDO deseja. Deseje uma coisa por vez: você pode ter a oportunidade de ter tudo mas não ter braços longos o suficiente para abraçar o mundo.
O resultado é uma distenção – e se perde a força, se perde tudo – ou ter que abdicar a um dos sonhos.
Acho que foi a moral do dia.
12
Nov
04
Nov
Mais um dia.
Tílio, o aposentado, estava em seu posto de sempre, na rua, só observando as pessoas: suas atitudes, roupas, gestos, conversas, olhares; de algumas chegava a criar teses sobre suas personalidades, sobre suas almas e valores. Tentava desvendar os mistérios da alma humana.
Tinha certo repúdio por árvores e animais, mas ficava numa alameda cheia de tílias, irritava-se com suas folhas secas caindo a seus pés, era pior quando o vento as fazia roçar em seu corpo durante a queda! Não suportava quando isso acontecia, e praguejava tanto!
04
Nov
Eu fui procurar por curiosidade o que se fala sobre o significa se se sonhar com lesmas e encontrei uma história divertida sobre uma lesma, não encontrei o tal significado do sonho.
Não que eu tenha sonhado com lesmas, mas vi uma esses dias…
Este fim de semana me deu vontade de voltar com um antigo projeto, o meu primeiro… o meu “segredo” favorito… vamos ver no que dá.
Estou terminando de ler Sandman… depois falo sobre.
O livro da Kate Mosse… Labirinto… eu não parei de ler por questão de honra (e custo): livrochato.
PS: Acho digno corrigir isso, ao terminar de ler achei o livro bem interessante e passei ainda uns dias ‘com saudade’ da trama. (13/dez/07)
02
Nov
Passando dois anos sem escrever eu aprendi muito.
Escrever é como ter um filho, e manter-se escrevendo é como cuidar de um filho. Mas é o tipo de filho que te faz ser conhecido como pai dele, não como você mesmo. Uma paternidade talvez parecida com a dos músicos…
Traz popularidade, traz fracasso, traz sátira, traz vergonha, traz reprimenda, ou orgulho, ou recompens, ou sonho.
Abandonar um filho talvez seja um dos crimes mais mal vistos, não é mais que matar um pai ou uma mãe, com certeza. Isso tudo é a derrubada de um dos valores fundamentais da cultura, da civilização. Assusta as pessoas ver algo que pode ameaçar aquilo que consideram sua estabilidade.
Eu abandonei o escrever há dois anos, aos poucos, quase sem notar, eu vi meu nome cair no esquecimento de muita gente, vi meu orgulho murchar e se dobrar sobre si, até secar e tornar-se alimento da terra que o alimentou, vi meus dedos doerem, meus olhos incharem, minha garganta secar. Eu notei os sintomas, não notei a doença. Eu traí meus sonhos.
De certa forma ainda não estou morto. O orgulho é uma planta difícil de matar, este orgulho que estou falando aqui. Interessante citar meus trevos que pareciam mortos, estavam murchos, dobrados sobre si mesmos, fechados, mas eu os reguei e eles, no dia seguinte se levantaram, grandes e bonitos como sempre. Nem todos se levantaram, claro, mas aqueles que se dobraram até o fim, até não ter mais forças para se levantar de novo, deram lugar a novos trevos. Começaram em três, um não resistiu, todos os outros estão lá, juntos com mais outros, hoje são cinco, talvez seis, mais um novo que saiu da terra ontem.
Não escrever me faz me sentir velho, e eu sei que não sou velho, sei que sou jovem ainda. Mas sempre que eu tento e sinto como deve ter se sentido aquele trevo que não se levantou mais. Foi a falta de água, falta de carinho a um filho que eu abandonei, que apodreceu dentro de mim e me mata aos poucos.
Mas talvez ele seja como os outros dois trevos.
Enquanto isso eles, não os trevos, simplesmente ‘eles’ para vocês, sentam-se um no meu ombro direito e outro no meu ombro esquerdo e me observam preocupados, não sabem o que fazer. Não sabem que sonho pedir por mim.
Uma vida medíocre é pior que a morte.
E depois de dois anos desaparecido, depois de ter trocado de nome, de ter pedido que se afastassem, quantas pessoas vão ler isto?
Talvez seja só um pouco de romantismo da minha parte, um pouco de ultra-romantismo. Não faz diferença. Eu ainda vou tentar me levantar. E se não conseguir talvez seja mesmo melhor deixar que o corpo apodreça. Existem outros trevos neste pequeno vaso…