18

Sep 2008

Um pouco sobre o agora

Algumas coisas podem ser ditas, algumas coisas crescem na luz da consciência alheia.

Há seis anos eu decidi como seria o cenário da história de meu livro. Há três anos eu decidi quem era meu protagonista e sua história. E por um ano eu planejei sua trama.

Com a atividade de criar a história eu aprendi muito sobre a vida. Aprendi sobre padrões, sobre pessoas, sobre escolhas.

Mas eu escolhi mal meus heróis de atividade, Camões, Virginia Woolf… e resolvi atirar pedras em Tolkien, apesar de saber, mas negar, que eu tinha nele uma ótima figura para me inspirar. Camões foi um fracassado em sua época, apesar da grande obra que fez, que eu admito, nunca li inteira. Virginia Woolf enlouqueceu e acabou suicidando. Tolkien morreu velhinho, acredito que feliz.

A maldição da história é se envolver na história dos personagens, e sem notar, se envolver na trama deles. A maldição do contador de histórias é passar a viver todas as suas histórias.

E agora eu me vejo numa busca entre papéis, procurando, tentando fazer jorrar a água da fonte que outrora eu aterrei. Como meu personagem que passou anos morto e é acordado, volta, e não se lembra de nada. Passa outros anos procurando sua identidade, pra no fim… bem, não vou contar o fim de uma história que nem escrevi ainda.

Eu procurei entre textos antigos e lendo o que leio encontro pedaços de mim que deixei para trás, e me condeno: Ah! Por que eu não mantinha um diário? Faria o meu trabalho muito mais fácil. E é por isso que mantenho um agora.

Eu penso… é ridículo estar procurando entre papéis velhos o que eu deveria ter aqui dentro. É difícil retomar o fio da meada. Mas eu continuo na busca, na luta, na jornada.

Assim, eu oficialmente mudo o tema e objetivo do meu blog… ele passa a ser MEU blog, não um blog sobre isso ou aquilo, como eu pretendi mas nunca cheguei a de fato ser, e será como sempre deveria ter sido.

04

Sep 2008

Desabafo

Eu lembro até hoje de algo que foi dito no filme Brás Cubas… era algo parecido com isso: “Bem, agora posso contar sobre a minha vida, estou morto e não preciso mais mentir”…

Por que a gente insiste em deixar passar as oportunidades e os bons momentos por coisas que não têm importância nenhuma?
Orgulho?

Bem… o orgulho é pros outros e perde o sentido depois que morremos, daí não faz mais sentido mentir.

02

Sep 2008

Google Chrome

Agora o Google resolveu entrar pro mercado de Browsers.

Acabei de baixar e estou testando…

Só me chateou que meu blog distorce. Preciso ajustar o código…

www.google.com/chrome

08

Aug 2008

Uma biografia de Anúbis

Eu comentei bastante sobre esse projeto da minha amiga Nicole Sigaud antes e finalmente está a venda um livro que já li e gostei bastante, uma biografia de Anúbis.

O link do site com mais informações sobre o livro, inclusie sobre compra (que eu indico, e o meu já está vindo) é este: www.wepwawet.com.br

Lembrando que Wepwawet é um dos nomes do deus.

05

Aug 2008

Nova Etapa

A vida é uma sucessão de ciclos.

Quando eu estudei Druidismo uma coisa que era bem reforçada é a visão do tempo e ciclos, um tempo circular, ou espiralado. O ano começa no inverno (no hemisfério norte) e termina no inverno de novo, pra outro ano começar. Jasão saiu de Iolcos e pra Iolcos retornou. Odin sempre viaja pelos nove mundos e sempre volta pra casa, junto à Frigga. Animais têm cio. No escritório tem o procedimento de trabalhar, começa-se um trabalho, termina e recomeça.

E há uns três meses atrás eu terminava meu ciclo, decidia o que manter da minha jornada inteira do ciclo que acabava, deixei muita coisa pra trás, é assim que deve ser. Então se volta pra casa, então se volta pro centro, pro silêncio, pro escuro. De certa forma voltar pra casa é uma morte.

E à morte se segue o renascimento. É parte do ciclo.

Arrumam-se as parafernálias de novo, marca-se um rumo e vai. Nova jornada pra começar, novo ciclo. Agora é o momento de ouvir, de aprender, de alongar os músculos.

Os dias começam a ficar mais longos, o inverno está acabando.

11

Jul 2008

Jornadas

Acabei de ler o livro Jornada do Escritor, de Christopher Vogler, emprestado pelo Nicole…

Falando nisso, se alguém quiser me dar uma cópia de presente, ou indicar um lugar para compra… 😉

Gostei muito do livro, acho que ele representa tanto pra mim quanto o Orlando, da Virginia Woolf, veio num momento de mudanças na minha vida, e me guiou por caminhos desconhecidos.

A mudança de agora? Eu estou sentindo o rumo da minha vida de novo, estou sentindo meus sonhos dentro de mim, o caminho continua nebuloso, mas é mais certo. E é confortável seguir um caminho que a gente sabe que é nosso, mesmo que ele seja difícil.

É um conforto diferente, um conforto de voltar pra casa.

Mais do que nunca eu me sinto eu amigo do vento, um espírito livre.

O livro chama essa etapa da jornada de aceitar a aventura, já passei pelo meu mundo comum, o problema já me foi apresentado, eu hesitei, algo/alguém surgiu pra me guiar, pra me mostrar um mapa e uma experiência sobre esse mundo especial.

Agora, virão os obstáculos.

08

Jul 2008

R. Buckminster Fuller

“Não estou tentando copiar a natureza.
Estou tentando encontrar os
princípios que ela utiliza.”
R. Buckminster Fuller

02

Jul 2008

Portfólio

E então eu descobri a eficiência, e vi que ela é boa.

Meu portfólio já está visitável, no padrão visual do blog, com as cores da minha marca e eu estou feliz, apesar de ainda faltarem alguns ajustes que eu considero importantes.

Fiz às pressas, porque já foi o tempo de não ter nada online. Algumas apresentações estão disponíveis animadas… o plano é colocar isso pra todas que eu fiz animações. E os sites vou colocar um link pra visualização grande, ou link para o site final.

Bem, vejam lá.

www.cadugarcia.com

Entre os ajustes que faltam é o link do blog para o portfólio, uma tela de splash, link de portfólio pra cá…

Histórias e arquétipos

E eu continuo lendo Jornada do Escritor, de Christopher Vogler. O livro me parece um guia pra vida tanto quanto é para roteiros… Mas vai de se acreditar que nossa vida também é uma história, e agora digo que somos heróis de nossas próprias histórias… e tenho certeza de não ser o primeiro a dizer, nem o último.

Vale lembrar daquelas dez lições que tiramos de contos de fadas, que a Jenny Blain listou, em um artigo.

Então aumentamos mais as lições: as estruturas de contos de fadas e mitos se repetem na nossa vida. E isso vem de Joseph Campbell.

O livro é muito inspirado nO Herói de Mil Faces de J.Campbell, que agora está na minha lista para leitura.

E eu também quero ler Jung, explorar mais o reino dos arquétipos, entender melhor como funcionam no Tarot e nos mitos. Existe mesmo um livro Jung e o Tarô, que entra na lista do que eu preciso comprar.

Pensar nisso tudo me lembra do romance fantástico Madru (tentem no link, mas é fácil achar em sebos), que tem 22 capítulos, cada um inspirado num dos arcanos maiores, é uma idéia bem interessante, e eu cheguei a usar, quando escrevi A Tília usando três cartas que tirei do tarot de arcanos maiores que vêm com o livro.

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