09

May 2008

Sorte e Azar

Já acostumei com o tipo de comentário “nossa! você bebendo! não podia te imaginar bebendo cerveja na hora do almoço!”. E o comentário se repetiu pra muitas coisas, na verdade, eu sempre tomei isso como um sinal verde no meu caminho. Foi um “não podia te imaginar” com a faculdade de História (do curso eu não gostei como esperava, mas aprendi muita coisa boa lá), com o curso de Design, com meus valores, com meus empregos, com minhas atitudes, com meus projetos e todas as coisas que deram certo na minha vida.

Apesar de contrariar o conselho alheio, segui o conselho do que chamam sorte. Não acredito em sorte por acaso, chamo de sorte os sinais de que estamos no caminho certo. Assim, considero o azar um sinal que nos desviamos do “bom caminho”, seja ele qual for.

E muitas vezes bom pra um não é bom pra outro, e muitas vezes o bom caminho não é bondade…

Eu passei por uma semana de azar, muito azar. Não sei ainda quão longe ele foi eu fui, não consegui ainda fazer o balanço. Mas esses azares nunca tiram o que é essencial pra voltar ao “caminho da sorte”.

E talvez esse bom caminho só seja um caminho já feito, o azar, obstáculos de uma mata fechada, e se for assim ele pode até matar você, pode ser a sua glória e a sua força.

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